Emissoras que operam na frequência AM têm vantagens importantes, como o alcance bem maior e o custo médio de manutenção inferior à rádio FM. Contudo, a qualidade do serviço costuma deixar a desejar.
Para oferecer um som mais nítido e livre de interferências, grande parte desses canais de comunicação está optando pela migração da faixa AM para a Frequência Modular, a famosa FM.
O artigo de hoje foi feito para que você entenda um pouco melhor esse processo. Afinal, quem deseja investir no ramo da música precisa estar por dentro de tudo o que acontece. Portanto, continue a leitura e saiba mais!
A migração da rádio AM para FM
A migração da frequência AM para a rádio FM iniciou em 2009, quando se constatou a necessidade de preservação das emissoras que operam na faixa AM e gostariam de melhorar a qualidade dos seus serviços.
O que acontece é que as rádios AM sofrem interferências de outras ondas eletromagnéticas, diminuindo a nitidez do som. Isso não ocorre com a FM, que tem uma cobertura mais uniforme e é menos afetada por esses ruídos.
A Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET) publicou um artigo no início de 2017 que apontava uma migração de 70% das emissoras AM para a FM no Brasil. Vale lembrar que, embora não seja obrigatória, a maioria das rádios aderiu ao movimento por acreditar que se trata de uma maneira efetiva de preservar o próprio conteúdo.
Como isso acontece?
Para realizar a migração, as emissoras precisam adquirir os equipamentos necessários para se adaptar à frequência. Contudo, o processo não é tão simples quanto parece, pois o congestionamento da faixa utilizada pelas rádios FM não pode ser ignorado.
Para resolver esse problema, o então presidente da Anatel concedeu as faixas utilizadas pelos canais de TV analógicos para essas emissoras. O sinal que passa a ser digital a partir deste ano abre espaço para as rádios que desejam mudar a frequência e ter mais qualidade de áudio.
É importante salientar que, nas cidades em que a faixa para FM está ocupada, as rádios que migrarem terão um período de transmissão simultânea em AM e FM por questões de adaptação.
Os custos de Adaptação de Outorga são de responsabilidade da emissora em questão, e as rádios que optarem por continuar operando na frequência AM devem se adequar a algumas normas, como o aumento da potência, por exemplo.
As vantagens para as rádios
Além de aumentar a qualidade do som e operar com menos interferência, a tendência é que os números da audiência também. Afinal de contas, no geral, os ouvintes preferem um áudio mais nítido.
É importante desmistificar a ideia de que o alcance será reduzido. Dependendo da faixa concedida para a emissora, a área de abrangência pode ser maior, como aconteceu com a Marconi, de Santa Catarina, e a Rádio Aparecida, de São Paulo.
A rádio online como opção
Se você busca por uma alternativa menos complicada, mas atraente para o público, com altos níveis de engajamento na internet e tanto potencial de crescimento quanto as emissoras que transmitem via FM, deve considerar investir em uma web rádio.
A rádio online proporciona um alcance muito maior que a AM ou a rádio FM, uma vez que não ha limites geográficos para a internet. Com a divulgação certa, o seu canal certamente será um sucesso!
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2 Comentários
O GRANDE DESAFIO DA RADIO WEB, É TORNÁ-LA VIÁVEL, “VENDÁVEL”, AOS OLHOS DOS APOIADORES, PATROCINADORES, AUNCIANTES ETC… ESPECIALMENTE NESTES TEMPOS PANDEMICOS. COMANDO UMA RÁDIO WEB E ESSA Á MINHA LUTA DIÁRIA, ALÉM DE CUIDAR PARA OFERECER UMA BOA PROGRAMAÇÃO.
Verdade Kennedy, essa é uma luta diária!